João lembra que não queria fazer ballet, preferia a capoeira e o futebol. Mas quando começou a entender melhor a profissão de bailarino, ele resolveu se dedicar a dança clássica. E o plano deu certo. Através do Projeto Pé de Moleque realizado com a Casa do Menor Nova Canaã, João foi para Goiânia participar de uma competição. E foi através dessa competição, ele foi selecionado para uma outra etapa na vida dele, só que dessa vez um pouquinho mais longe, na Suíça. Segundo o bailarino, já havia interesse da escola de ballet de San Francisco em tê-lo como aluno. Automaticamente, ele juntou a sede com a vontade de beber. Com a bolsa paga ele se mudou para a Califórnia. O Ano era de 2019. Tudo certo para uma vida nova. Até que veio a pandemia. Após dois anos como estudante, João assinou um contrato com a Companhia de Ballet de San Francisco. Hoje a rotina dele não é nada fácil. Ele treina cinco dias por semana. E durante as temporadas, os dançarinos tem apenas um dia de folga por semana. Uma rotina difícil mas que vale a pena. A reportagem é de Gleidson Martins.